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 Escala Fujita

Dentre as diversas classificações existentes para determinação da intensidade dos tornados, a escala Fujita é uma das mais aceitas, sendo utilizada desde 1971.[1] Entre os anos de 2000 e 2004 foram realizados estudos pela Texas Tech University com o intuito de desenvolvê-la e as alterações propostas foram colocadas em prática nos Estados Unidos em 1 de Fevereiro de 2007.

A Escala Fujita Melhorada (Enhanced Fujita Scale),[3][4] propõe novos métodos para melhor analisar e relacionar os danos causados pelos tornados e a velocidade dos ventos associados a ele. O tornado de Greensburg, Kansas (4 de Maio de 2007) foi o primeiro categoria 5 (EF5) analisado com esta nova metodologia.

Classificação Velocidade dos ventos (km/h) Largura da trilha (metros) Comprimento da trilha (km) Danos provocados
F0 65-115 3-20 0-2 Leves
F1 115-180 10-100 1-5 Moderados
F2 180-250 50-500 2-20 Fortes
F3 250-330 500-1000 5-60 Severos
F4 330-420 1000-2000 10-150 Devastadores
F5 420-530 2000-5000 10-500 Incríveis

(Escala de Fujita, com associação de outras características correlacionadas)

É importante salientar que a largura e o comprimento das trilhas não necessariamente estão dentro dos valores indicados na tabela, pois estes podem sofrer variações em função das particularidades do local de ocorrência do fenômeno.

[editar] Classes

[editar] Tornado de vórtice múltiplo

Um tornado de vórtice múltiplo é um tipo de tornado no qual duas ou mais colunas de ar giram ao redor de um centro comum. Estruturas de múltiplos vórtices podem ocorrer em quase qualquer circulação, mas é mais freqüentemente observada em tornados intensos.

[editar] Tornado satélite

Um tornado satélite é para um tornado mais fraco que forma muito perto de um tornado mais forte contido dentro do mesmo mesociclone. O tornado satélite pode se aparecer estar orbitando o tornado maior (e daí o nome), dando o aparecimento de um grande tornado de vórtices múltiplos. Porém, um tornado de satélite é um funil distinto, e é muito menor que o funil principal.

[editar] Tromba de água

Uma tromba de água é oficialmente definida pelo Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos como um simples tornado sobre água. No entanto, os pesquisadores normalmente distinguem uma tromba de água de "tempo razoável" de trombas de água tornádicas.

  • Trombas de água de tempo razoável são menos severos, mas mais comuns e são semelhantes quanto a sua dinâmica aos redemoinhos ou aos landspouts. Eles formam-se na base de nuvens cumulus congestus em águas tropicais ou subtropicais. Eles têm ventos relativamente fracos, paredes de fluxo laminar estáveis e lisos e geralmente viajam muito pouco. Em Florida Keys, este fenômeno é freqüentemente visto.
  • Trombas de água tornádicas são literalmente tornados sobre água. Eles podem formar-se sobre água como um tornado mesociclônico ou ser um tornado quando eles fazem landfall, ou seja, quando começa a mover-se sobre terra. Devido a sua origem de uma severa tempestade e por ser geralmente mais intensos, rápidos e de mais longa duração do que as trombas de água de "tempo razoável", são considerados mais perigosos .

[editar] Landspout

Um landspout é um termo não-oficialmente usado para designar tornados que não se originaram de mesociclones. Os landspouts apresentam as mesmas características do que as trombas de água de tempo razoável, ou seja, curta duração e ventos mais fracos do que um sistema de tornado. Devido a essas características, um landspout pode ser chamado de "tromba de terra", pois este sistema nada é mais do que uma tromba de água de tempo razoável sobre terra.

[editar] Chuva de animais

Um fenômemo natural associado à formação de tornados é a chuva de animais.[5] Na chuva de animais é comum encontrar peixes, rãs, sapos e pássaros que caem como chuva. Tal fenômeno pode ser explicado através de um tornado na forma de tromba d'água, sugando pequenos animais (peixes, rãs e sapos) para o interior da tempestade de ventos ascendentes, ocasionando a posterior precipitação dos mesmos em regiões próximas. Relatos indicam que em 14 de fevereiro de 2007 ocorreu uma chuva de peixes em Paracatu, cidade do interior de Minas Gerais.[6]

[editar] Em países lusófonos

[editar] Brasil

A primavera e o outono são as estações dos tornados no Brasil. Pesquisas desenvolvidas recentemente comprovam que uma porção significativa das destruições atribuídas aos vendavais nos Estados do sul e parte do sudeste e centro-oeste são provocadas, na verdade, por tornados.

Registros meteorológicos mostram a atividade freqüente de tornados e trombas d'água nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, e com menos freqüência, no Mato Grosso do Sul.

[editar] Portugal

Em Portugal, tal como no resto da Europa, os arquivos meteorológicos apenas integram os dados observados nas estações. Uma vez que os tornados são fenómenos da microescala, a probabilidade de serem observados numa estação é muito pequena, por isso o registo da sua ocorrência fica limitado à descrição das populações e, eventualmente, nos últimos anos, a algum registo fotográfico.

Desde 1999 tem sido feita a recolha dos dados disponíveis relativos aos tornados que ocorreram em Portugal, existindo actualmente uma base da dados com 42 tornados e trombas de água ocorridos entre 1936 e 2004.

Os eventos que integram esta base de dados foram analisados e classificados em termos de data e hora de ocorrência, intensidade, comprimento, largura e direcção do percurso, dos efeitos e das condições meteorológicas em que ocorreram. Verificou-se que o tornado mais intenso em Portugal (um F3) ocorreu em Castelo Branco, em 6 de Novembro de 1954, causando 5 mortos e 220 feridos e destruindo a estação meteorológica local.

A partir de 2001 a recolha de dados de campo revela a existência de mais tornados fracos e de percursos muito mais longos do que era possível inferir dos registros históricos, além de algumas situações de grande interesse do ponto de vista da meteorologia.

O mais recente tornado em território português ocorreu na madrugada de 7 de Outubro de 2009, apesar de se desconhecer a sua intensidade provocou estragos variados em diversos locais do concelho de Ferreira do Zêzere.

 
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